23 de Julho - 4ª Rota das Minis

E que melhor maneira para acabar as provas, antes de férias, do que um convívio entre amigos?
A desculpa para se juntarem cerca de 140 amigos foi a de um passeio BTT Nocturno, organizado pela malta da BiciARCA team/Arca.
Para a aventura nocturna nos trilhos da nossa zona, partiram o Márcio, o Vicente, o Vítor, o António, o Paulo, o Paulo Neves, o João, O Vítor Santos e o Custódio.Também participaram o irmão do António e os sobrinhos.
Assim que chegámos ao pavilhão ARCA, foi altura de levantar os dorsais. Para além de lembranças também tínhamos direito a uma Mini bem fresquinha, como tem de ser.
Já com menos sede, fomos tratar de nos equipar e preparar os holofotes nas bikes.
A partida foi dada pelas 20h...embora os primeiros km tenham sido em alcatrão, o pelotão teimava em não se separar, ninguém se afastava, tal era o medo de o resto do pessoal beber as minis!
Ao chegar à entrada do Pereiro, foi altura do primeiro reabastecimento, principalmente líquido porque a luz de aviso de falta de combustível da bike já estava acesa faz tempo. Por esta altura já começava a anoitecer e era altura de arrancar.
Aqui começava o verdadeiro passeio nocturno! Toca de ligar os máximos para começar a fazer km nos trilhos. Pouco tempo depois, parámos pois o pelotão ficou dividido. Alguns BTTistas (aliás, eles não...as bikes...) tiveram furos e esperámos por todos. Aqui surgiu um problema para os elementos da nossa equipa...o foco topo de gama do Márcio, que tinha sido caríssimo, avariou. O Vítor prontamente se disponibilizou para o arranjar. Claro está que o Márcio nunca mais teve problemas com o foco durante o resto do passeio...mas se calhar isso foi porque ficou sem ele...mas o caminho nunca ficou completamente às escuras.
Depois de mais alguns furos, chegámos ao hiper-reforço na Candeeira. Em vez de fruta, tínhamos bolos e carne de churrasco. Em vez de barras tínhamos batatas fritas e pão. E em vez de água tínhamos as MINIS! Foi altura de trocar a câmara-de-ar do Vítor Santos.
Depois deste reforço já o frio começava a aparecer e, como já estava a ficar tarde, tomámos o rumo de Aguada para entrar no pavilhão e sermos surpreendidos por uma chegada espectacular com direito a um trilho com velas e aplausos dos espectadores.
Já com o cheirinho dos grelhados e do caldo verde, fomos arrumar as bikes e tomar banho pois tínhamos ficado com uma camada bastante grande de pó.

Soubemos que houve um pequeno acidente que levou um participante ao hospital com um dedo partido mas nada de extremamente grave e que fosse impedimento para provar o caldo verde no fim do passeio.
Da nossa parte só podemos agradecer aos amigos do BiciARCA por estes bons momentos de companheirismo, boa disposição e claro...de muitas minis!
Para o ano contem connosco!

17 de Julho - 4ª Etapa do campeonato Up&Down - S. J. Monte

Eis que nos encontramos na prova de S.J. Monte...já no ano passado a prova não tinha sido
fácil mas ainda estávamos para descobrir o trilho deste ano...
Começámos a rolar em alcatrão, como é normal para se separar um pouco o pelotão, mas rapidamente demos conta que estávamos perto da cadeia montanhosa do Caramulo...nem tínhamos o turbo à temperatura e já aparecia uma subida.
Resumidamente, o trajecto era interessante e bastante técnico. Ainda antes da separação entre as duas distâncias, existia uma descida bastante técnica, com pedra até dizer "chega lá de pedra...estou a ficar com os dedos dormentes de segurar a bike com tanta força...". Esta descida era numa encosta íngreme e com difícil acesso a meios de socorro, caso tivessem sido necessários.
Depois de algumas descidas mais simples pelo meio dos eucaliptais recém-plantados e umas subidas bem puxadinhas, passámos por algumas aldeias características da região e, como não podia deixar de ser...passámos por calçadas romanas. E quando não se estava a pedalar em calçada romana estava-se a pedalar entre pedras (parecia uma família...pedras grandes, médias, pequenas e algumas enormes...).
Já perto do final, na maratona, começámos a grande subida de alcatrão pela encosta do Caramulo. Mais umas pedaladas e íamos até ao Caramulinho.
A partir daqui é que as coisas se complicaram...as descidas eram cada vez mais exigentes, tanto para a bike (que tinha de aguentar a pancada sem se queixar) como para nós. Exigia bastante fisicamente e não perdoava se a nossa técnica não estivesse de saúde. Apesar de bastante difícil, lá fomos andando...mais devagar, mais depressa, consoante as pedras deixavam. A Troika que não descubra estes caminhos senão dizem para se pagar algum tipo de imposto...afinal estávamos a trabalhar partindo pedra com as bikes...ora com a pedaleira ora com as rodas..."Mas que raio...não sabia que havia tanta pedra nesta zona...será que, para cumprir alguma promessa, andaram a acartar as pedras para o trilho..."
Com sacrifício, pois os km já começavam a pesar, todos chegámos sem problemas.

Agora com outro fotógrafo, para todos ficarem na fotografia de família:


Temos de salientar alguns pontos menos positivos:
-marcações (algumas fitas não estavam onde eram necessárias ou então eram pouco visíveis apesar da velocidade não ser muita. Devido a isto, ficámos perdidos certamente uma dezena de vezes, perdendo bastante tempo e sofrendo penalizações no final).
-madeira nos trilhos (havia imensos pedaços de madeira no trilho. Tanto podiam ficar presos nos raios, como nos esticadores. Numa situação mais grave, podiam fazer perder o controlo da bike numa curva.).
-almoço (o olfacto não convidava a provar a comida mas se era algum problema com algum ingrediente ou era suposto cheirar assim, não sabemos...valeu ser dia de feira e haver frango de churrasco).
-banhos (também o ano passado tinha existido este problema...embora alguns de nós tivessem tomado banho de água quente, quando começámos a ouvir que a água estava gelada, optámos por tomar banho em casa...também não estávamos assim tão longe...).

Como todos os que participantes sabem, existiram problemas, mas é preciso agradecer ao pessoal do Inatel o esforço que fazem para tudo correr bem.Se esta prova não correu muito bem do ponto de vista de organização, para a próxima vão melhorar pois têm ouvido as opiniões de todos os atletas.

Um obrigado ao amigo José Luís que, na maratona, levou GPS e nos alertava se saíamos do trilho. Por esta altura, já o Vicente ia muito à frente, e embora se tenha perdido algumas vezes, não teve consequências graves.
Na hora de regressar, como é habitual, a boa disposição era nossa companheira.


Actualizando o nosso dificultómetro:
-1ºlugar - Castro Daire (sobe e desce e sobe exigindo muita técnica e perícia) e S.J. Monte (as muitas descidas técnicas, com pedra fizeram com que entrasse para o 1º lugar).
-2º lugar - Vouzela (a terra dos single-tracks muito técnicos que não têm fim).
-3º lugar - Cantanhede (sempre a rolar...)

A classificação dos nossos atletas ficou assim:
Meia-Maratona:
-9º - Paulo Neves.
-73º - Vítor Santos.
-143º - António.
-146º - Custódio.
A posição do João ficou comprometida pelo aspecto das marcações, somando nesta prova mais 23 pontos.
Maratona:
-17º - Vicente.
-39º - Vítor.
-40º - Paulo.

Agora é altura de treinar para a nossa próxima prova do Up&Down...Seia...mais uma etapa que promete!

10 de Julho - 6ª Maratona Vale do Vouga

Nesta 6ª edição da Maratona do Vale do Vouga, que contou para a XCM, somente o Paulo Neves fez a prova. Também o nosso amigo Vitor Santos
marcou presença.
No pórtico de partida:

Aqui está o Paulo Neves a começar a pedalar:

e o Vitor:

O fotógrafo já sabendo da velocidade do Paulo Neves, antecipou a fotografia mas foi cedo demais:

Que paisagens:


No fim, o nosso atleta Paulo Neves ficou num espectacular 12º lugar/não federados! E só a 11 minutos do 1º classificado.
O nosso amigo Vítor ficou em 93º.
Parabéns!

3 de Julho - 3ª Etapa do campeonato Up&Down - Castro Daire

Mais um excelente dia para a prática do BTT!
Embora todos estivéssemos à espera de uma prova difícil, nada nos preparou para a dureza que encontrámos. O acumulado da maratona era de 2368m numa distância aproximada de 66 km e o acumulado para a meia maratona era de 1572m para uma distância de perto de 39km.
O gráfico de altimetria impunha respeito mas como tem de ser em várias situações na vida, é preciso encarar as dificuldades de frente e com um sorriso.

Nesta prova, os corajosos da Meia-Maratona foram:
-Paulo Neves
-João
-Vítor Santos
-António
-Custódio
e para a Maratona:
-Vicente
-Vítor
-Paulo

Estando mal habituados devido à prova de Cantanhede, que era muito rolante e tinha poucas subidas, Castro Daire teve o oposto! Castro Daire fez jus ao nome do Campeonato Up&Down-Sobe&Desce...porque foi o que mais fizemos...subir...descer...subir...descer...umas subidas menos complicadas e outras bastante difíceis de fazer. Estas subidas não eram subidas, eram paredes de terra batida com pedras e areia. E as descidas (que pareceram poucas...) eram muito técnicas e tinham alguma areia de grão maior que obrigava a truques de equilibrismo. E quando não tinham areia, tinham pedras e mais pedras. Mas no fim de contas, isto resume o BTT.
O trilho obrigou-nos a passar por zonas espectaculares, que nos relembram do quão bonito é Portugal. Mas voltando ao BTT...passámos por:
Desfeita

Igreja da Ermida

Reriz

A subida para Ribolhos-Vitoreira era longa e, embora não estivesse muito calor, foi bastante complicada...

Passámos o Rio Paiva

Em tom de resumo, o Inatel e todos os que estiveram envolvidos na organização estão de parabéns porque os pormenores menos bons de Cantanhede foram resolvidos.
A marcação estava impecável (não dava para nos perdermos de qualquer forma porque a velocidade era travada pelas subidas...), as zonas de abastecimento tinham tudo o que era preciso (água, fruta, barras de cereais) e muita gente nos cruzamentos (sempre com água disponível). Tudo 5 estrelas!
Outro ponto muito bom foi o apoio que as gentes das aldeias por onde passávamos nos deram...sempre a incentivar e uma vez ou outra a avisar "cuidado aí à frente que é perigoso!". O nosso obrigado!
Quanto aos banhos, a água estava aquecida a uma temperatura muito baixa mas nada que não desse para tomar banho. Relativamente ao almoço, não tivemos problemas mas segundo alguns colegas BTTistas, existiram algumas complicações de lamentar.
Assim que conseguirmos, publicamos mais fotos do percurso e dos atletas.
A classificação da Meia-Maratona ficou:
-38º - Paulo Neves
-58º - João
-155º - Vítor Santos
-161º - António
-196º - Custódio

e para a Maratona:
-24º - Vicente
-50º - Paulo
-52º - Vítor

Se existisse um dificultómetro para as provas deste ano do Up&Down, seria mais ou menos isto:
-1ºlugar - Castro Daire (entrada directa, sobe e desce e sobe exigindo muita técnica e perícia).
-2º lugar - Vouzela (a terra dos single-tracks muito técnicos que não têm fim).
-3º lugar - Cantanhede (sempre a rolar...)

Ainda a recuperar desta dose mas já a pensar na próxima etapa...S.J. Monte.