domingo, 30 de outubro de 2011

23 de Outubro – ”Se o vento pára, começa a chover!”

O dia parecia anunciar que tinha chegado ao fim o calor e que já tínhamos chegado ao Outono. Estava algum frio mas no entanto estava agradável para o treino de Domingo, quando nos encontrámos às 9h no café da Cerca…nem muito quente nem um frio de gelar os ossos.
Depois do café matinal, rumámos na direcção de Águeda.
Depois de chegar a Águeda, virámos para Aveiro. Depois de conquistar algumas subidas e as malfadadas (para alguns…) passagens de nível, chegámos a Aveiro com uma média bastante boa. Até aqui não tínhamos tido qualquer problema e nem havia muito trânsito. Com este tempo a maior parte das pessoas, provavelmente preferiu ficar em casa em frente à lareira ou ainda estariam a dormir.
Que vista da Veneza Portuguesa!
Na ria estavam a praticar um desporto completamente diferente do nosso mas que é muito exigente fisicamente e ao mesmo tempo relaxante para a mente:
Assim que ficámos na estrada paralela à A25, começou a nossa tormenta…a partir daqui tivemos que lutar contra o vento. Com bastante custo lá fomos pedalando até chegar à ponte da Barra. No sentido inverso, uns colegas ciclistas também estavam com bastantes problemas com o vento, até foram obrigados a parar a meio da travessia.
Na Costa Nova, o vento também estava a dificultar a vida a uma embarcação à vela, por pouco não embatiam na margem.
O percurso até à Vagueira foi feito sempre na luta contra o vento…fazer a subida até ao Caramulinho parecia bastante mais fácil nesta altura. Lá de vez em quando, parecia que o vento abrandava mas era só quando passávamos numa zona mais abrigada. Nestas situações, a velocidade aumentava quase 5 km/h mas assim que voltávamos a estar à mercê da Natureza, abrandávamos para a velocidade normal. E também havia momentaneamente umas rajadas de vento mais forte…parecia que parávamos, tal era a força do vento. Se quiséssemos parar propositadamente não conseguíamos travar mais depressa.
Felizmente pudemos descansar um pouco na Vagueira, ao parar num café para encher o depósito. Decidimos então rumar a Vagos. Assim que mudámos de direcção, mais para o interior, o vento abrandou…permitiu aumentar um pouco a velocidade máxima.
Na Palhaça, o Ernesto e o Vítor Santos seguiram na direcção de Oiã-Oliveira do Bairro. O Paulo Pereira, o Paulo Neves, o Vicente e o Paulo seguiram também na direcção de Oiã mas depois seguiram até à zona de Águeda, passando pela Cerâmica do Alto, e continuando até ao cruzamento para casa do Paulo Neves. O restante grupo seguiu o caminho para Avelãs de Cimo…o Vicente parecia que tinha acabado de arrancar de casa, tal ainda era a sua capacidade física…nem parecia que tinha feito 100 kms a pedalar contra o vento. Mas mesmo assim, o Paulo Pereira não o deixava escapar. De qualquer forma, o resto do treino foi feito a um ritmo mais calmo até ao café da Cerca…e a boa altura pois pouco tempo depois, a chuva já estava a cair. Bem dizia o Paulo Pereira:”Se o vento pára, começa a chover!”.

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