30 de Outubro – Treino de domingo

Mais um Domingo, e como não podia deixar de ser, foi dia de treino! Ia ser um treino relativamente fácil, pois o percurso era rolante. Era um óptimo treino de adaptação do João à nova máquina, uma Fuji.
O ponto de encontro foi em frente ao Modelo de Anadia. Estava combinado que nos iríamos encontrar com um grupo de Águeda mas como se estavam a atrasar, alguns de nós foram arrancando. Depois disso, o Paulo Pereira e o Vicente também seguiram caminho pois o tempo estava a contar e já estava a ficar difícil de alcançar o pessoal que já tinha arrancado. Pelo menos até Mira. Ficaram assim o Paulo Neves e o Paulo. Foram também pedalando a um ritmo bastante baixo, de forma a dar tempo para serem alcançados pelo grupo de amigos de Águeda.
O pessoal que tinha arrancado primeiro juntou-se a um grupo de amigos de Avelãs de Caminho, seguindo com eles a um ritmo elevado até à Vagueira. Uns kms antes da chegada a Mira (vila), um dos atletas de Avelãs de Caminho partiu a corrente e teve uma queda um tanto ou quanto aparatosa. Esse amigo ficou a resolver o problema na companhia de alguns amigos. Entretanto, o Paulo Pereira e o Vicente alcançaram o colega da corrente partida e estavam a ajudar no que fosse preciso até que o Paulo Neves e o Paulo chegaram. A partir daqui, o grupo perseguidor tentou a alcançar o resto da malta.
Ao chegar a Mira o grupo ainda não estava reunido. Depois de seguir na direcção da Vagueira, encontraram um grupo de atletas (seguramente nas estradas neste domingo de manhã, estariam praticamente tantas bicicletas como carros em circulação, tal era a quantidade de grupos que estavam a treinar). Um dos elementos desse grupo, aproveitou a “boleia” e passou para a cabeça do grupo perseguidor. Graças a um sistema de rotação do primeiro ciclista, a média raramente desceu dos 40 km/h. Em pouco tempo, já estávamos todos reunidos na Vagueira.
A partir daqui o ritmo abrandou um pouco. O percurso até casa foi feito passando por Vagos, Palhaça, Oiã. Seguimos na direcção de Aguada de Cima, passando ao lado da Revigrés. O Vítor Santos aproveitou a passagem pelos semáforos para “fugir” mas depois de ter sido dada a ordem para a sua fuga ser anulada, o Paulo Pereira, o Vicente, o Paulo Neves e o Paulo seguiram no encalço. As energias já estavam na reserva mas o Paulo Pereira anulou a fuga antes do Vítor Santos chegar à rotunda.
A primeira paragem foi na casa do Custódio. Era dia de aniversário do Vítor Santos (e filho do Custódio, pois claro!). Bebeu-se um excelente Martini com cerveja para celebrar o aniversário!
Depois de o depósito já estar mais composto, o caminho até Avelãs já foi feito praticamente a ritmo de passeio. Tinha de ser, porque já íamos com uma centena e pouco de quilómetros e já não era fácil pedalar a velocidades mais altas…quem diz: “Quem corre por gosto não cansa” nunca fez um treino a sério…