sexta-feira, 4 de maio de 2012

29 de Maio - Cascata da Cabreia

O plano de viagem já estava feito. A viagem seria até à Cascata_da_Cabreia.
Embora estivéssemos preparados para o mau tempo, estávamos esperançados que a chuva não nos fizesse companhia.
Enquanto estávamos a ultimar alguns pormenores, o Vicente aproveitava para aquecer:
A viagem até à Silva Escura seria por Águeda, onde o tempo já começava a dar indicação que íamos ficar ensopados:

 
Depois de Águeda, seguimos na direcção da Ciclovia (a Ecopista do Dão). Como é normal nos treinos, o tempo passava enquanto pedalávamos e conversávamos.
Em vez de seguirmos pela Ciclovia, fomos pela estrada que não tinha trânsito nenhum. Pudera! Com a chuva que estava, as pessoas queriam era estar em casa, em frente à lareira ou embrulhadas num cobertor a ver televisão. Só quem era maluquinho é que estava na rua com este tempo...e a andar de bike...mas como seria a vida se não fôssemos doidos de vez em quando?
Durante esta parte da viagem, não houve possibilidade de tirar fotos porque a máquina fotográfica não é à prova de água. Por esta altura, já estávamos tão encharcados que até pesávamos mais uns quilos, por causa da água!
Mas depois de algum tempo, o tempo melhorou. Até parecia que aqui não tinha chovido nada...
Em Pessegueiro, começava a primeira subida a sério...a subida até Sever do Vouga.
O Paulo Pereira, o Vicente e o Hélder, cedo escaparam ao pelotão. O grupo fugitivo fez a subida sempre acima dos 20 km/h. Não parece muito, é verdade, mas para quem anda de bike e conhece a subida, é bastante...
Depois de um pequeno intervalo onde estivemos um pouco desencontrados, o grupo voltou a ficar reunido à saída de Sever do Vouga.
Daqui até à Silva Escura foi bastante rápido. O problema, a partir de certo ponto, foi mesmo o piso. Já não era ciclismo...era ciclocross...
Mas o que vimos no parque da Cascata compensou tudo isso!

Que paisagem verdejante!
Que sítio espectacular para uma patuscada!

 
Para quem ainda não teve a felicidade de visitar a Cascata da Cabreia, aconselhamos vivamente a perderem umas horas e irem até lá! Vale a pena!
A foto de grupo:
e como estava a faltar o tipo que costuma estar sempre a chatear, a tirar fotografias:
 
Depois de andar em cima das rochas, correndo o risco de cair, ou de meter o pé na água (não é que fizesse grande diferença), lá iniciamos o caminho de regresso.
Logo no início era necessário sair do pequeno parque. O único acesso era por uma estrada de paralelos que, por causa da chuva, estava bastante escorregadia. Numa primeira parte, não houve outra solução que não sair da bike e andar um pouco a pé. Mas depois de passar a cancela, já deu para subir a pedalar. Claro que não foi simples! Era preciso fazer um esforço enorme...
Depois de sair do caminho de terra batida, alcançamos finalmente a estrada:
O caminho de regresso seria por Albergaria mas até lá ainda havia para ultrapassar umas subidas bastante inclinadas. Num certo ponto, chegámos a um cruzamento. Seguindo pela direita, a estrada tinha o piso algo danificado. Seguindo pela esquerda o piso era novo. Uma senhora que estava no seu jardim avisou: "Se seguirem por aí vão apanhar uma subida a pique! Sigam por ali que vai ter ao mesmo sítio!" Mas o Paulo Pereira e o Vicente não ouviram isso...e lá seguimos para a "subida a pique". E não é que a senhora tinha razão quando falava da subida a pique? E quando se diz "a pique" é mesmo "a pique"! No início havia uma pequena subida. Ao chegar no fim da subida, junto da curva à direita, pensávamos que o pior tinha passado...mas ainda tínhamos de subir mais um pouco. "Uffa! Finalmente vamos descansar...". E descansamos...durante meia dúzia de metros antes de olhar para a frente e ver uma parede de alcatrão. "Bolas! Esqueci-me de trazer a bike do Homem Aranha!"
É pena não haver fotografias dessa subida mas pelo gráfico de altimetria dá para ter uma ideia do que foi a luta entre a bike e a subida.
Depois de (finalmente!) acabar de subir, houve possibilidade de descansar um pouco a descer e a rolar até Albergaria.
Até aqui o verde da Natureza animava:
 O vosso monitor está bom...o fotógrafo é que não conseguia tirar fotografias com piso irregular (os amadores só fazem este serviço de pouca qualidade...).
Depois de passar Albergaria, começou uma das últimas subidas que havia para fazer. Embora não fosse nada parecida com as que tínhamos feito, era longa e os quilómetros percorridos já eram alguns.
Aqui o Paulo Pereira, o Vicente e o Hélder ganharam novamente terreno a subir:
"Bolas...no fim do treino temos que ver se as bikes têm algum motor escondido no quadro!"
O resto do treino foi feito a um ritmo mais suave porque o cansaço era muito. No entanto íamos bastante contentes porque, embora o caminho até à Silva Escura não tivesse sido fácil, a beleza natural da Cascata compensou tudo!
Se quiserem saber mais alguma informação sobre o treino, podem ver aqui.

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